Parei pra ler as postagens antigas, meu Deus, como a vida toma um rumo diferente, como a gente esquece com o tempo de tudo que se viveu, das sensações, dos sentimentos... Isso me lembra muito uma frase do Caio ( Esse amor não passou durante esse tempo todo ) que diz o seguinte: - na distância a gente perde ou esquece tudo aquilo que construiu junto. E esquece sabendo que está esquecendo.
É engraçado por um lado, saber que apesar da distância e de alguns acontecimentos esquecidos, tem certas coisas que (ainda bem) não vamos esquecer nunca...
sexta-feira, 30 de abril de 2010
A gente sempre volta...
É engraçado como a gente sempre volta ao inicio, depois de dois anos sem escrever, sem pensar em um blog ou algo do tipo, me lembrei que tinha este e me deu uma saudade de escrever, de falar e falar sem parar, de um cantinho onde eu pudesse me encontrar, colocar todos os meus gostos...
Dessa vez, tentarei, realmente tentarei dar o máximo para deixar essa "casa" organizada.
Parando bem pra pensar, twitter, orkut e formspring não se adaptaram muito a minha pessoa. Fiquei com saudades da época em que os blogs eram ' a sensação do momento ', mas por outro lado, agora os únicos que sobrevivem são realmente muito bons, o que me deixa aliviada já que não vou me deparar com bobagens escritas por qualquer um. Enfim, eu espero que esse post seja só o primeiro de muitos.
Dessa vez, tentarei, realmente tentarei dar o máximo para deixar essa "casa" organizada.
Parando bem pra pensar, twitter, orkut e formspring não se adaptaram muito a minha pessoa. Fiquei com saudades da época em que os blogs eram ' a sensação do momento ', mas por outro lado, agora os únicos que sobrevivem são realmente muito bons, o que me deixa aliviada já que não vou me deparar com bobagens escritas por qualquer um. Enfim, eu espero que esse post seja só o primeiro de muitos.
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
por Lu Lemasson
A contracultura nascida nos anos 60 já não existe. “Paz e amor”, flores e motivos psicodélicos não são mais sinônimos de oposição e rebeldia. Os hippies e os líderes dos movimentos contra as sociedades hipócritas ficaram para trás. Grande parte dos adolescentes estão alienados e não se interessam mais pela política como os que conspiraram contra a ditadura de 68 no Brasil. Aliás, os jovens de todo o mundo estão cada vez mais parecidos, numa busca frenética pelo inusitado, seja ele o que for. E é na pele desses “desencanados” que vive a contracultura dos dias de hoje.
Alternativa: essa é a nova ordem. Os ensinamentos do mestre Timothy Leary estão mais atuais do que nunca. O “surfar no caos”, que uma vez se referia ao uso de LSD para “abrir” a mente, é seguido à risca pela mocidade do espaço cibernético.
A contracultura nascida nos anos 60 já não existe. “Paz e amor”, flores e motivos psicodélicos não são mais sinônimos de oposição e rebeldia. Os hippies e os líderes dos movimentos contra as sociedades hipócritas ficaram para trás. Grande parte dos adolescentes estão alienados e não se interessam mais pela política como os que conspiraram contra a ditadura de 68 no Brasil. Aliás, os jovens de todo o mundo estão cada vez mais parecidos, numa busca frenética pelo inusitado, seja ele o que for. E é na pele desses “desencanados” que vive a contracultura dos dias de hoje.
Alternativa: essa é a nova ordem. Os ensinamentos do mestre Timothy Leary estão mais atuais do que nunca. O “surfar no caos”, que uma vez se referia ao uso de LSD para “abrir” a mente, é seguido à risca pela mocidade do espaço cibernético.
A constante da nova contracultura parece ser a desestruturação do que existe. Não é uma questão de mudar a roupagem e arrepiar os cabelos como os punks fizeram no início dos anos 90. O rock, símbolo da rebeldia dos anos 60, hoje é um mosaico de tendências musicais, tantas quantas são as tribos, grupos de jovens que sugerem novos valores e se destacam pela autenticidade.
A contracultura atual não tem um objetivo comum como a que combateu a guerra do Vietnã. Os adolescentes de hoje nem sempre crescem ouvindo a mensagem do consenso geral, uniforme, construída e transmitida por uma mídia centralizada. Agora existem tevês a cabo e Internet. Para os jovens internautas, estar informado atualmente não é ler os jornais com as notícias do dia. A quantidade de informação disponível é tão grande que já existem cursos que ensinam a selecioná-la. Para eles, a qualidade das informações e o debate sobre as mesmas são mais importantes que o volume.
RETIRADO DO BLOG: http://projetomacabea.wordpress.com/
PS: A critica acima é exatamente tudo que eu sempre quis falar. E esse PROJETO MACABEA era o que faltava no país, espero que prossiga com sucesso.
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
E vou confessar agora tudo o que sinto, me deu uma vontade louca de dizer... Será que alguém sabe como é ouvir a voz de quem não se conheceu? Sentir a dor, tristeza e solidão? Por meio de tantas palavras melancolicas ou apaixonantes, é tudo o que eu sinto, cada vez que sento-me e abro um pequeno livro de contos do Caio, a intimidade que juro ter com ele, e por Deus, eu sei, eu sinto, nos conhecemos e foi bem, bem lá no fundo eu sei que nos conhecemos. Só espero que possamos nos (re)encontrar o quanto antes, sinto tanta falta....
- Mandei para a lavanderia os lençóis verde-clarinhos que ainda guardavam o cheiro de Ana - e seria cruel demais para mim lembrar agora que cheiro era esse, aquele, bem na curva onde o pescoço se transforma em ombro, um lugar onde o cheiro de nenhuma pessoa é igual ao cheiro de outra pessoa (...)
Os Dragões não conhecem o paraíso - Caio F.
Ps: Lembro-me de ti quando ouço coisas sobre cheiros e gostos de pessoas, acho que é porque tu me ensinou a sentir as coisas, pessoas de maneira diferente.
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Em um requebrado de quadril sensual no ritmo do batuque de Salvador, Lázaro Ramos interpreta muito bem seu papel dando força à história do filme. Apesar do fundo social, o enredo é mais um relato da vida cotidiana dos vizinhos de Roque, um artista aspirante a cantor, que mora em um cortiço no Pelourinho. As questões da desigualdade social, da violência e do racismo estão presentes, mas as cores da Bahia, a música e a linguagem estão tão destacadas que ofuscam a intensidade dos problemas apresentados. E como é brilhante o desenrolar do filme, fazendo a minha admiração pelo Lázaro Ramos e Wagner Moura apenas aumentar. E cada dia que passa o cinema nacional nos presenteia com filmes magnificos. O próximo que preciso assistir é " Onde andará Dulce Veiga? ", adaptação de um conto do Caio Fernando Abreu.
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